Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu na cidade de Recife no dia 19 de abril de 1886 e foi um dos maiores nomes da literatura da nossa Língua da modernidade e de todos os tempos. Na semana de arte moderna (1922), não pode participar por motivos de saúde, mas foi quem abriu o evento ao ter um poema seu declamado: “Os Sapos”, no qual criticava toda a forma de se fazer literatura da época (parnasianismo).

Existem centenas de poemas dele que eu gostaria de compartilhar. E planejo fazer uma outra homenagem em breve, falando mais da poesia dele e não da biografia. É meu escritor favorito e é nele que mais me inspiro para escrever aqui. Quem quiser beber na fonte do blog, leia Manuel Bandeira.
A seguir um poema. Não é o meu preferido do autor, mas é uma obra prima da poesia.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opnião para o autor do Blog