segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Avareza

Segundo as estatísticas do blog, as homenagens tem rendido grande número de visitas (principalmente a ao Bilac). É algo que eu não esperava. Estou pensando já nas próximas. Alguma sugestão? Acho que vou fazer uma enquete aqui no blog.
O poema de hoje reflete uma decisão histórica. Alguns dizem que a desgraça da humanidade é por conta do pecado de Eva de ter comido o fruto proibido. Já eu defendo a matriarca de todos nós e digo que o culpado de todos os problemas dos seres humanos é o personagem do poema de hoje.


Começo do fim

Há eras e milênios
Com as bizarras barbas neandertais,
Tinha um prendado caçador e guerreiro
Que colecionava machadinhas e artefatos tribais.

Na sua caverna guardava
Também pedras lascadas e polidas.
Dentre tantos bárbaros,
Era ele um sábio; homem polido.

Certo dia, doente, não foi caçar,
Mas tinha fêmea e prole para alimentar.
Ao ver os vizinhos chegando
Com meio mamute nos braços
Não teve dúvidas e ofereceu
Por duas costelas dúzias de suas pedras.

Esta é a primeira profecia da eternidade
Gravada em pinturas rupestres.
Ali então fora registrado
O começo do fim da humanidade.




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