Enquanto eu sentava na cantina da UEPA esperando por um professor hoje, fiquei admirando a cena: calouros rindo jogando bilhar. Pessoas ali que pouco se conhecem, rindo juntas como se fossem irmãs.
Não sou mais calouro, mas passo bons e numerosos momentos ao redor do carpete verde com pessoas que começaram a ser meus amigos (e não somente colegas) numa cena parecida com essa. Então é para essa entidade acadêmica que jogo minha poesia hoje.
igualzinho o da Uepa!
Bola branca
Com o quiral giz branco
lambuzo de pó o ventre que há
medial ao polegar.
Toda moeda vale. Cada um paga uma.
Com a ficha na mão -
teimosa, não entra na fenda! -
vão dançando os tacos com as duplas,
para surrar a bola branca.
Deslizam pela mesa em sua pele verde
técnica, malícia, sorte, histórias pra contar.
Vamos então refinar nossa amizade
e a matemática exata do "ímpar-par".
Quanto mais esse tempo passa
mais nessa mesa eu vejo graça.
E é dos amigos que sempre vou lembrar
ao ver uma mesa dessas de bilhar.
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